Resenha: Meditações, Livros I e II

Nos próximos dias farei uma série de posts comentando as Meditações de Marco Aurélio. É provavelmente o clássico estoico mais lido de todos. Como é sabido, foi escrito como um diário pessoal do imperador romano e, portanto, não foi escrito para publicação. Isso explica a estranha estrutura, bem como o estilo. Hoje começamos com os dois …

Resenha: A Arte da Prudência, por Baltasar Gracián

“A Arte da Prudência” 300 ensinamentos para colocarmos em prática em nosso dia a dia. São estratégias de para se ter sucesso e atingir a felicidade em um mundo hostil. Mostrando as hipocrisias das relações humanas, os conselhos de Gracián envolvem temas como, amizade, trabalho, relacionamentos e conquistas, além de evidenciar sua visão espiritual e religiosa sobre o mundo.

Resenha: Discurso da servidão voluntária

O Discurso da servidão voluntária de Étienne de La Boétie é uma análise política sobre a obediência. Afirma que estados e governos são mais vulneráveis do que as pessoas imaginam e podem entrar em colapso em um instante: assim que o consentimento dos governados é retirado. Etienne era leitor de Sêneca e conhecia sua obra e história, usando ele e Trásea Peto, outro grande estoico, como exemplos de homens de caráter que experimentaram os custos da maldade:

Resenha: Consolação a Márcia

Resenha de Consolação a Márcia de Sêneca. Esta é a primeira carta de consolação de Sêneca, escrita aproximadamente no ano 40, sendo a obra conhecida mais antiga do filósofo. A carta é endereçada a Márcia, filha de um proeminente historiador. Sêneca lhe escreve porque seu luto pela morte de seu filho Metílio parecia ter se tornado crônico, continuando três anos após a tragédia.

Resenha: Consolação a Políbio

Consolação a Políbio, “ad Polybium, De Consolatione”, é a terceira carta de consolação de Sêneca, escrita no ano 44 quando o filósofo se encontrava no exílio na ilha de Córsega para o qual fora enviado sob a acusação de adultério com Júlia Lívila, irmã de Calígula.
A obra dirige-se a Políbio, Secretário particular do Imperador Cláudio, para consolá-lo sobre a morte de seu irmão. O ensaio contém a filosofia estoica de Sêneca, com particular atenção à inescapável realidade da morte. Estudiosos são unânimes na consideração de que Consolação a Políbio é uma adulação para que Políbio interceda junto a Cláudio em favor de Sêneca. Isso mostra um momento de fraqueza do filósofo já faz uso da dor alheia para tirar vantagens pessoais. Essa realidade não impede a obra de exemplificar uma das mais significativas faces do brilhante autor e de documentar lados menos explorados de sua personalidade histórica.
Consolação a Políbio mostra que Sêneca, como ele reafirma inúmeras vezes em sua vasta obra, não é o sábio estoico ideal, mas alguém meramente humano, que se precisa se esforçar diariamente para trilhar o caminho da virtude. Por isso mesmo é considerado o mais autêntico e convincente dos filósofos estoicos.